quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que aconteceu com os dois ladrões que foram crucificados juntos com Jesus?

Jesus morreu antes dos dois ladrões crucificados com ele, devido aos espancamentos que sofreu, a desidratação, o stress e o jejum ao qual foi submetido. No dia em que morreu, iniciavam-se os preparativos para a páscoa, ou seja, era um dia muito importante para a religião judaica.
O costume romano era deixar os corpos na cruz após que os crucificados estivessem mortos para que fossem vistos e servissem de exemplo ao povo. Porém, como a crucificação se deu numa época especial para os Judeus, foi pedido que se tirassem os corpos de lá, evitando assim que eles fossem retirados no sábado mais sagrado do ano ou que ainda estivessem lá no domingo de Páscoa.
Os romanos, temendo uma possível rebelião do povo, permitiram que os corpos fossem tirados antes que começasse o sábado judaico. Os dois bandidos ainda estavam vivos. Para acelerar as mortes dos dois, foi decidido então, aplicar o crurifragium, ou seja, quebrar as pernas dos crucificados a fim de que estes ficassem sustentados apenas pelos braços e assim morressem rapidamente asfixiados. Desta forma todos morreram antes do início do sábado.
As pernas de Jesus não foram quebradas, pois Ele já estava morto. Porém um dos legionários romanos enfiou sua lança no corpo morto do Mestre, para não deixar nenhuma dúvida, saindo sangue e água de seu corpo.

“Era dia de preparativos para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque esse sábado era muito solene para eles. Então pediram que Pilatos mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirassem da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam crucificados com Jesus. E se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um soldado Lhe atravessou o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água.” (João 19:31,34)

"Os
 judeus tinham ido pedir a Pilatos que se praticasse o "crurifragium", pois era "a vigília de sábado" ... e também o dia de descanso da parasceve. Pela lei judaica os crucificados não podiam passar a noite na cruz (Deut. 21-23).

Pelas seis horas começava o sábado da semana da Páscoa, durante o qual estava proibido qualquer tipo de execução. A proximidade da grande festa pode explicar o porque de tamanho apressamento dos acontecimentos naquele dia - a prisão noturna, o julgamento, a execução e o sepultamento de Jesus, tudo num espaço de poucas horas.




Essa postagem não tem como objetivo fazer vocês caros leitores refletirem e reverem suas atitudes, serve mais como um acréscimo de crescimento para nós cristãos sobre como foi aquele dia, o dia em que Jesus foi morto. Creio que muitos não conheciam essa história, e espero que tenham gostado.





OBS: Ficaria grato se comentassem em todas as postagens, ou que dissessem como está o blog, ideias, sugestões, enfim, comentem  =D








Por Cassiano

Um comentário:

  1. A história de Cristo se encaixa direitinho. Eles nunca tiravam os corpos, como foi citado no texto, mas justo naquele dia, eles tiraram. E assim Cristo não precisou ficar lá exposto e, dessa forma, ressuscitou no sábado sagrado.
    Ele é O CARA! Não tenho dúvidas disso!! :D

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