segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Santo Antônio

No texto de hoje vamos conhecer um pouco da história do nosso padroeiro, Santo Antônio de Pádua.

É engraçado que seu nome de batismo não era “Antônio” e a sua terra natal não era Pádua (também chamada Padova, na Itália). Ele nasceu entre 1188 e 1195, em Lisboa, batizado como Fernando de Bulhões, mas adotou o nome “Antônio” quando entrou na Ordem dos Frades Menores, em homenagem a Santo Antão (Antonius, em latim), padroeiro do convento. A cidade de Pádua ficou marcada por Santo Antônio devido a sua atividade ali, em 1231.

Ele veio de uma família nobre, provavelmente. Sabe-se que ele tinha irmãos, mas apenas o nome de uma irmã é conhecido – Maria, que faleceu três anos após a canonização de Santo Antônio. Os poucos relatos sobre sua infância e adolescência contidos em suas biografias contam que ele era de boa índole e caridoso com os pobres, atitudes que aprendeu de sua mãe.

Desenvolveu o gosto pelos estudos e pela vida religiosa por influência de um tio seu, que era Cônego e professor da escola da Catedral de Lisboa. Ainda assim, teve dificuldades para entrar no mosteiro, devido à resistência da própria família.

No começo de sua caminhada na vida religiosa, enfrentou desilusão ao não conseguir encontrar paz para seus estudos e ao ver a corrupção de alguns dos seus superiores. Entretanto, em certa ocasião, foram enterrados no mosteiro de Coimbra – onde estava Fernando – cinco mártires, assassinados em Marrocos por pregar o Evangelho. O ardor missionário desses missionários e a vida simples dos frades o impressionou, e ele tomou a decisão de entrar para a Ordem dos Frades Menores e se tornar um missionário. Foi então que ele trocou de nome para Antônio.

Como missionário, foi enviado a Marrocos. Mas, logo ao chegar, ficou doente, e precisaria voltar para cuidar da saúde. No caminho de volta para a Península Ibérica (Espanha e Portugal), o navio em que estava teve problemas devido a uma tempestade, e acabou ancorando na ilha da Sicília, na Itália, ao sul da cidade de Messina. Ali, os frades o ajudaram a recuperar a saúde.

Foi então para Monte Paolo, ainda na Itália, onde ficou encarregado de lavar a louça e de cuidar da limpeza do eremitério (local para uma vida retirada – onde vivem os eremitas). O local era ideal para que Antônio fizesse uma revisão de sua vida, que parecia até então ser um fracasso.

Na ocasião de sua ordenação sacerdotal, o dom da pregação se manifestou. Após a ordenação, houve uma confraternização no convento dos dominicanos. Ninguém queria fazer a alocução (um breve discurso), de maneira que o guardião dos Frades Menores pediu a Antônio que falasse o que o Espírito Santo lhe inspirasse. E ele fez exatamente isso. Antônio foi simples e seguro, dominou o tema, argumentou bem e prendeu a atenção de quem o ouvia. Tornou-se pregador.

Em sua pregação, combatia as injustiças, desordens sociais, a exploração dos pobres e a má vida de alguns setores do clero. Nas disputas com os hereges, tinha sucesso. Foi incumbido por Frei Francisco (São Francisco de Assis) de ensinar Teologia aos irmãos.

Poucos anos depois, foi enviado à França, para ensinar Teologia aos irmãos de lá. Recebeu o apelido de “martelo dos hereges”, por esmagar os argumentos dos adversários. Conta-se que o arcebispo Simon de Sully mudou de vida após ouvir uma pregação de Antônio.

Voltou à Itália, e ao longo de várias viagens pelas cidades italianas, não teve o mesmo sucesso. Depois, acabou fixando domicílio em Pádua, visto que sua saúde inspirava cuidados. Na Páscoa de 1228, o Papa Gregório IX ouviu um sermão de Antônio que o deixou impressionado.

Em Pádua, passou poucos meses elaborando esquemas de sermão. Em 1231, pregou por 46 dias seguidos (durante a Quaresma), e na sequência de cada pregação atendia confissões acompanhado de vários sacerdotes, tamanha era a vontade dos ouvintes em receber o Sacramento da Volta. Estima-se que o público ouvinte pode ter chegado a trinta mil pessoas em alguns destes dias. Foi por causa disso que ele passou a ser conhecido como Antônio de Pádua. Muitas conversões aconteceram e famílias rivais selaram a paz.

Entretanto, sua saúde estava muito fragilizada. Para se tratar dos edemas, retirou-se acompanhado de dois outros frades para uma cela no bosque em Camposampiero, nos arredores de Pádua. Em uma viagem de volta à Pádua, morreu. Suas últimas palavras foram: “Estou vendo o meu Senhor”. Morreu no dia 13 de junho de 1321, em torno dos 40 anos de idade.

Tamanha era sua fama de santidade que houve brigas entre as cidades para ver onde enterrá-lo. O tempo entre a sua morte e sua canonização foi de cerca de um ano apenas. Trinta anos após a morte, seus restos foram transladados para uma basílica construída em sua honra. Verificou-se que o aparelho fonador (língua, etc.) permanecia intacto após esse tempo, o que pode ser visto como um sinal de sua santidade e de seu dom mais manifesto – a pregação.

Além dos milagres realizados após a morte, concluiu-se que deve ter realizado milagres em vida. Há biografias (e talvez algumas lendas) sobre milagres extraordinários realizados por meio dele, como por exemplo a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo (bilocação).

Ele é conhecido como santo dos pobres, por causa de sua denúncia de injustiças sociais; como casamenteiro, por ter ajudado na reconciliação de muitos casais; e como restituidor das coisas perdidas, com milagres relatados após a morte.

Peçamos a intercessão de nosso padroeiro, Santo Antônio, para a orientação de nossas vocações e de nossa caridade. Santo Antônio rogai por nós! Amém.

Por Tobias Petry

sábado, 6 de novembro de 2010

Dia de finados

 O dia dos fieis defuntos é o dia em que nós fazemos memória de nossos entes queridos falecidos. É uma data que reúne em torno da mesma verdade e dos mesmos sentimentos a todas as pessoas independentemente do credo que exerce, da cor que possui. O mais importante é a pessoa estar presente nestes momentos tão difíceis, fazer uma oração e confiar na ressurreição. Cultivar a memória das pessoas falecidas é algo que está enraizado na própria pessoa humana como ser racional.
Quando visitamos as sepulturas de nossos entes queridos, que já partiram para a eternidade, renovamos dentre de nós a gratidão e o amor a eles e asseguramos que os valores por eles ensinados continuam sempre vivos na nossa vida.
A morte não é algo de outro mundo, é um processo natural. O corpo formado pela matéria termina desfeito, ao passo que a alma continua viva para a eternidade. Com a morte assumimos um corpo glorioso.

A teologia católica descreve o sentido da morte, e o celebra na liturgia das exéquias, da seguinte forma:

"Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada".
Realmente, a morte, que além do decurso natural é fruto do pecado, é transformada por Jesus Cristo, o Filho de Deus, que sofreu também a morte, própria da condição humana, mas transformou a sua "maldição em bênção" (Cat. 1009).

Segundo a doutrina católica, é preciso reafirmar, com muita clareza que:
- Jesus Cristo é o único Revelador do Pai e das verdades acerca do homem e do mundo.
- a vida é uma só, e depois, a eternidade. Não existem outras vidas terrenas (passadas ou futuras). O cristão, em nome da própria fé, não pode aceitar outra doutrina a não ser a que a Bíblia Sagrada lhe revela, reafirmada pela Tradição e interpretada pelo Magistério.
- Jesus Cristo é o único Salvador que morreu na cruz para a remissão dos pecados, oferecendo a salvação a todos, sem exceção alguma.

Jesus Cristo vence a morte morrendo na cruz, e, ressuscitando dos mortos, nos mostra que o Pai o ressuscita em corpo glorioso. Após a ressurreição Jesus não está mais no tempo e espaço, mas na eternidade. O céu não é um lugar, mas um estado, um estar sem tempo marcado e sem espaço, porque o eterno sempre é. A eternidade, o céu, é estar com Deus para sempre. Acreditamos na ressurreição dos mortos, não acreditamos na reencarnação. Deus pai não coloca alma velha em corpo novo, ele faz novas todas às coisas.


Jovem que é apóstolo de jovem crê e anuncia: não existe reencarnação, mas sim ressurreição!


Por Israel de Nazaré Borges

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Batismo

1) Para que existe o Batismo?
Adão e Eva pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Deus.
Foram, por isso, expulsos do Paraíso. Passaram a sofrer e a morrer.
Deus castigou-os e transmitiu a todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original.
Mas Deus prometeu a Adão e Eva que enviaria seu próprio Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que seria igualmente homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros pecados.
Mas não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. É preciso ainda que essa morte de Jesus seja aplicada sobre as almas para que elas reencontrem a amizade de Deus, ou seja, se tornem filhos de Deus e tenham apagado o pecado original.
Foi então para aplicar seu Sangue derramado na Cruz sobre nossas almas que Jesus instituiu o Sacramento do Batismo.
 
2) Quando foi que Jesus instituiu o Batismo?
Jesus instituiu o Batismo logo no início da sua pregação, quando entrou no rio Jordão para ser batizado por São João Batista. O Batismo de João não era uma Sacramento. Só quando Jesus santifica as águas do Jordão com sua presença e que a voz do Pai se faz ouvir: “Este é meu Filho bem amado, em quem pus minhas complacências”, e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba (foi então uma visão da Santíssima Trindade), é que fica instituído o Batismo.
Essa instituição será confirmada por Jesus quando Ele diz a seus Apóstolos: “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
Leia na Bíblia, no Evangelho de São Mateus, o Capítulo 3, Versículo 13.
 
3) Matéria e Forma
Jesus instituiu, então, o Batismo e determinou que seria usada a água como matéria desse Sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”
O rito da Batismo consiste assim em derramar água na cabeça da pessoa que vai ser batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma.
Mas só isso não basta. É preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica no Sacramento do Batismo.
A Santa Igreja acrescentou também diversas orações preparatórias que completam a cerimônia. Quem já assistiu a um Batismo sabe que o Padre usa o sal bento, o óleo dos catecúmenos, o Santo Crisma, entrega a vela acesa aos padrinhos, veste a roupa branca no batizado e, principalmente, reza as orações contra o demônio, para que o pai da mentira nem se aproxime do batizado. Esse é o batismo Católico, o único instituído por Jesus, o único capaz de nos tornar filhos de Deus.
 
4) O Ministro do Batismo
Normalmente, o ministro do Batismo é um Padre. É ele quem recebeu de Deus o poder de trazer a Fé ao coração da pessoa batizada, tornando-a filha de Deus.
Mas pode acontecer que seja preciso batizar às pressas alguém. Se não houver um Padre por perto, qualquer pessoa pode batizar, desde que queira fazer o que a Igreja Católica faz no Batismo, que use água e diga as palavras da forma do Batismo.
Além da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, na cerimônia do Batismo, os padrinhos, que seguram a criança. Normalmente escolhe-se para padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a função dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar aos afilhados a aprender o Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos que respondem no nosso lugar as perguntas que o ministro faz durante a cerimônia.
 
5) Os efeitos do Batismo
O Batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da Fé, da Esperança e da Caridade, assim como todas as demais virtudes, que devemos procurar proteger no nosso coração.
Apaga o pecado original.
Apaga os pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados.
Imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de nós filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso.
Nos torna capazes de receber os outros Sacramentos.
Por isso tudo, vemos que o Batismo é absolutamente necessário para a salvação. Só entra no Céu quem for batizado.
 
6) Existem três tipos de Batismo
Além do Batismo da água, o normal, existem ainda dois outros modos de recebermos o Batismo: o Batismo de sangue e o Batismo de desejo.
O Batismo de sangue é recebido por uma pessoa que, sem nunca ter sido batizada, seja morta por defender a Fé católica. Foi o caso de muitos mártires que morreram por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Batismo de desejo é recebido por uma pessoa que, sem ter como chegar até um Padre, morre sem poder receber o Batismo que desejava receber. Qualquer desses três modos de receber o Batismo é suficiente para nos dar a Fé e assim nos permitir ir para o Céu.





Por Taylor

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tirinha =D









Tirinha de Carlos Ruas

Cores litúrgicas

A Paz de Jesus!

No breve texto de hoje, vamos apresentar uma introdução às cores litúrgicas e ao seu significado.

O uso de cada cor pretende manter a harmonia com a época que a Igreja vive, colocando alguma atitude em evidência – seja de penitência, festa, luto, esperança, etc.

A cor é utilizada em vários objetos, como por exemplo, o antepêndio (parte frontal) do altar e o véu do tabernáculo. Também se aplica às vestes dos celebrantes, de maneira mais visível, na estola, na casula, etc.

O Rito Romano define cinco cores para a liturgia: branca, vermelha, verde, roxa e preta.

Branca: é utilizada no Domingo da Santíssima Trindade, nas festas de Nosso Senhor Jesus Cristo (exceto a Paixão), de Nossa Senhora, dos anjos, confessores, virgens, de vários santos e santas que não foram mártires, em Missas Nupciais, Batismos, na festa de Todos os Santos, e principalmente em ocasiões mais festivas. Entretanto, também é usada nos velórios de crianças. Simboliza luz, pureza, inocência, alegria e glória.

Vermelha: usada nas festas dos apóstolos e mártires, em Pentecostes, na Paixão, na Exaltação da Santa Cruz, etc. Lembra fogo (caridade ardente) e sangue (sacrifício dos mártires).

Verde: usada no chamado Tempo Comum. Indica a esperança da vida eterna.

Roxa: a cor roxa aparece nas Missas durante a Quaresma e o Advento. Usa-se também nos Sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos. Significa penitência, conversão. No quarto domingo da Quaresma (Laetare) e no terceiro domingo do Advento (Gaudete), pode ser substituída pela cor rosa, por serem dias de mais alegria no meio dos tempos de penitência.

Preta: usada em velórios, simboliza o luto. Têm sido substituída pela cor roxa.

 

Em todas Missas, em todas as igrejas do mundo, em um mesmo dia, estará sendo usada uma mesma cor (exceto por festas e solenidades locais).

Rezamos para que, com essa leitura e com o reconhecimento das práticas litúrgicas orientadas pela nossa Mãe Igreja, possamos cada dia mais viver em sintonia com Ela e com Jesus Cristo, e valorizar em especial o Santo Sacrifício da Missa, onde ele está vivo, à nossa frente, no mesmo sacrifício da Cruz!

Amém!

Fonte de consulta: http://www.newadvent.org/cathen/04134a.htm




Por Tobias

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tirinha =D










Tirinha de Carlos Ruas

Vestes Litúrgicas

Amito - É um lenço de linho, branco, que recobre as costas, os ombros e o pescoço do sacerdote. Recorda o pano com que os soldados vendaram os olhos de Jesus, para melhor ludibriarem-No. Simboliza o capacete da fé, com o qual venceremos os nossos inimigos. Ao vesti-la, o sacerdote faz a seguinte oração: "Colocai, Senhor, sobre a minha cabeça, o capacete da salvação, para que eu possa resistir às ciladas do demônio".


Alva - É uma túnica talar, de linho branco, que recobre todo o corpo. Recorda a túnica branca de escárnio com que Herodes mandou vestir Jesus. Simboliza a pureza do coração. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Fazei-me puro, Senhor, e santificai o meu coração, para que , purificado com o Sangue do Cordeiro, mereça fruir as alegrias eternas".


Cíngulo - É um cordão branco ou da cor dos paramentos, de seda, linho ou algodão, com que o sacerdote se cinge à cintura. Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Ao cingir-se com o cíngulo, o sacerdote reza: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu coração a virtude da caridade".



Manípulo - É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula. Tem uns 40 cm de comprimento e uns 12 de largura. É preso ao braço esquerdo. Recorda as cordas com que Jesus foi manietado. Simboliza o amor ao trabalho, ao sacrifício e às boas obras. Ao acomodá-la ao braço, o sacerdote reza: "Que eu mereça, Senhor, trazer este manípulo de dor e penitência, para que possa, com alegria, receber os prêmios dos meus trabalhos".


Estola - É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula e do manípulo. Mede uns oito palmos de comprimento e uns 12 cm de largura. Dá a volta ao pescoço, cruzando ao peito e passando sob o cíngulo, à altura da cintura. Recorda as cordas com que Jesus foi puxado ao Calvário. Simboliza o poder espiritual do sacerdote, bem como a nossa dignidade de cristão e penhor de imortalidade. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Restituí-me, Senhor, a estola da imortalidade que perdi pelo pecado dos nossos primeiros pais; e ainda que eu seja indigno de acercar-me aos vossos Santos Mistérios, possa, contudo, merecer a felicidade eterna.



Casula - É a última veste que o sacerdote usa, por cima de todas as outras. Tem, geralmente, atrás, uma grande Cruz. Recorda a túnica inconsútil de Nosso Senhor, tecida, segundo a tradição, por Nossa Senhora. No Calvário, os soldados não quiseram retalhá-la, mas sortearam-na entre si. Simboliza o suave jugo da Lei de Deus que devemos levar, e que se torna leve para as almas generosas. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Ó Senhor, que dissestes: ' o meu jugo é suave e o meu fardo é leve' (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minha cruz de tal modo que possa merecer a vossa graça".



Dalmática - É uma túnica originária da Dalmácia. É usada pelo diácono nas Missas solenes. O subdiácono usa, nas Missas solenes, a tunicela, bastante parecida com a dalmática, mas que deve ser um pouco mais curta e menos adornada que esta.





Pluvial - É uma capa comprida, usada pelos antigos em tempos de chuva, como indica o seu mesmo nome. Atrás, em cima, há uma dobra ou capucho, com que os antigos se cobriam a cabeça, à semelhança de algumas capas impermeáveis modernas. O sacerdote a usa nas Bênçãos do Santíssimo Sacramento, nas procissões e outras funções litúrgicas solenes.





Batina ou hábito- Veste talar dos ábades, padres e religiosos, cujo uso diário é aconselhado pelo Vaticano. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou "Clericman" como meio de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, ou seja, um colarinho circular que envolve o pescoço com uma pequena faixa branca central.


Tonsura - Corte circular, rente, do cabelo, na parte mais alta e posterior da cabeça, que se faz nos clérigos, também denominado cercilho ou coroa, em desuso. A "Prima Tonsura" consiste em cerimônia religiosa em que o prelado, conferindo ao ordinando o primeiro grau de clericato, lhe dá a tonsura.





Por Cassiano