domingo, 29 de agosto de 2010

As sete palavras de Jesus na cruz

As sete palavras de Jesus na cruz são uma coleção de sete breves frases segundo a tradição pronunciadas por Jesus durante sua crucificação. Estas frases, durante a Semana Santa, são um objeto de devoção especial e meditação entre os Cristãos. Foram recolhidas dos Evangelhos e sua ordem e expressão variam entre os Evangelhos, e seu conjunto completo não é encontrado em nenhum deles.
Primeira palavra: "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem." (Lucas, 23:34).
Esta primeira frase foi dita em forma de prece para que Deus perdoasse a ignorância daqueles que o crucificavam. Esta prece reflete e confirma um aconselhamento anterior de Jesus, quando pedia a seus seguidores que amassem e perdoassem seus inimigos (Mateus 5:44).

Segunda palavra: "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43). No momento em que Jesus é crucificado, dois ladrões também o são, e suas cruzes se erguem ao lado da de Jesus. O ladrão à sua direita reconhece sua inocência, e pede que seja lembrado quando Jesus entrar em seu Reino, e Jesus lhe responde daquela forma.

Terceira palavra: "Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (João 19:26-27).
Jesus, do alto da cruz, contempla os poucos amigos que o seguiram até o Calvário, e com aquelas palavras confia seu discípulo aos cuidados de sua mãe Maria, e ela a ele. A Igreja Católica costuma tomar esta incumbência simbolicamente, como Maria sendo entregue a toda a igreja nascente, como imagem de sua maternidade universal, e como uma prova de que ela não tinha outros filhos, que poderiam cuidar dela.

Quarta palavra: "Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" (Mateus 27:46 e Marcos 15:34).
Esta frase se destaca no conjunto, por ter sido a única registrada tanto por Marcos como por Mateus, e por ter sido transmitida a nós em outra linguagem, o aramaico. Expressa o sentimento de total abandono experimentado por Jesus em seu sacrifício e a necessidade de enfrentar a agonia sem qualquer intercessão.

Quinta palavra: "Tenho sede." (João 19:28).
Aqui fica vigente a natureza humana de Jesus, não era uma reclamação ou um pedido, mas uma afirmação clara de que Ele era de carne osso, tinha fome e sede como todos os humanos. E é por isso que Ele se compadece por nós, pois Ele conhece todas as nossas dores (Hebreus 4:15 e 15).

Sexta palavra: "Está consumado." (João 19:30).
 Jesus declara que tudo o que devia ser feito foi cumprido, e é interpretada como um sinal de que a obra de salvação se tornará eficaz por intermédio de seu sacrifício em prol de todos os homens.

Sétima palavra: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito.” (Lucas 23 46).
Terminada sua agonia, Jesus se abandona aos cuidados de seu Pai e, assim fazendo, expira.


Com a pronunciação destas palavras, nós podemos perceber e confirmar o que já havia sido comentado, sobre como é Deus, como é Jesus. Piedoso e misericordioso pede que sejam perdoados os homens que o crucificavam. Demonstra seu amor ao perdoar o ladrão que reconheceu como filho de Deus. Ele entrega sua mãe a um dos discípulos, como se a entregasse como mãe de todos os homens. Ele nos mostra sua natureza humana, ao falar “Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, mostrando seu sentimento de abandono, e também ao falar que tem sede, nos afirmando de que Ele era como nós, feito de carne, e de ossos. Ele após tanto sofrimento, tanta dor, reconhece que tudo foi cumprido e entrega seu espírito ao Pai e morre. Estudar e compreender estas palavras nos levam a conhecer melhor Jesus, o Homem que morreu para nos salvar, que se sacrificou por nós. Acima de tudo, Ele era compreensivo, piedoso, cuidadoso e amoroso, e morreu nos mostrando isso, morreu dando um exemplo lindo, mas que em grande partes das vezes, nós mesmos o tornamos num “objetivo” difícil de ser alcançado, seja devido a desentendimentos ou problemas. Amar ao próximo como a si mesmo, deve ser uma meta constante em nossas vidas. Devemos sempre honrar Jesus, e seguir seus passos. Não digo que devemos ser exatamente iguais a Ele, pois isso seria uma “tarefa” extremamente difícil. Mas pelo menos se esforçar para conseguir mudar as nossas atitudes e nos tornarmos pessoas melhores. Seria um grande passo para todos, e uma grande alegria para Deus.

NÓS CRISTÃOS, DEVEMOS PASSAR ADIANTE ESTE EXEMPLO, E MOSTRAR A MAIS PESSOAS, COMO É A VIDA, QUANDO DEUS ESTÁ PRESENTE. EVANGELIZAR É UM BOM MEIO PARA SE COMEÇAR, POR ISSO, FAÇAM, SEJAM E ACONTEÇAM.  MOSTREM A TODOS QUEM É O NOSSO LÍDER, E LEVEM SUA PALAVRA E SEU AMOR, POR TODO O MUNDO.



Por Cassiano

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Getsêmani

Jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, e no Vale de Cedrón, em Jerusalém, onde acredita-se que Jesus e seus discípulos tenham orado na noite anterior à crucificação de Jesus Cristo. De acordo com o Evangelho de Lucas, a angústia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que seu suor se “transformou” em grandes gotas de sangue, que escorriam até ao chão. O Getsêmani também é conhecido como o local onde os apóstolos enterraram Maria.
Em frente ao jardim, está situada a Igreja de Todas as Nações (Igreja da Agonia), que foi construída no sítio de uma igreja destruída em 614 pelo Império Sassânida (povo que dominava a Pérsia), e que posteriormente foi reconstruída pelos cruzados e novamente destruída no ano de 1219. Perto do jardim também se encontra a Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena, com torres bulbosas douradas, de estilo russo-bizantino, construída pelo czar Alexandre III da Rússia em memória a sua mãe. O jardim foi um ponto de grande foco para os primeiros cristãos peregrinos.







Após o fim da Festa da Páscoa, Jesus atravessou o vale com os onze discípulos para o monte das Oliveiras. Por diversas vezes ele se retirava para o monte e ia até o jardim do Getsêmani para descansar, orar e/ou ter momentos de comunhão com os discípulos, passando, muitas vezes, noites ali. Mas aquela noite era diferente. Ele estava consciente do que viria. Já havia sido traído por um de seus apóstolos e vendido por 30 moedas de prata; Pedro, o impetuoso, o negaria três vezes antes de o galo cantar na manhã seguinte; os demais apóstolos se esvairiam como ovelhas sem pastor; e ele passaria pela farsa de um julgamento, seria despido, açoitado, apanharia, cuspiriam nele e por fim seria crucificado. Sabendo de tudo o que estava para acontecer, ele procurou um lugar solitário para orar.

Jesus deixou oito de seus discípulos na entrada do jardim e lhes disse: "Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar". Logo após levou junto para o jardim, Pedro, Tiago e João. Aconteceu então a espantosa e misteriosa agonia: ele começou a ficar profundamente triste, como se estivesse para morrer. Virou-se então para os três e disse: "Ficai aqui e vigiai comigo”. Se afastou um pouco deles, e caiu com o rosto em terra e orou: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”..
Jesus estava prestes a morrer, e isso era como se fosse uma grande tempestade caindo sobre ele. Será que Ele estava com medo de morrer? Será que esse era o motivo de sua agonia? Será que o cálice que Ele queria que fosse afastado era a morte? Muitos entre o povo de Deus encontraram-se com a morte e hesitaram com medo; mas sabemos com que segurança e tranqüilidade o Senhor suportou a vergonha da cruz.
Não há como compreendermos todo o significado dessa agonia, mas devemos contemplá-la com respeito e gratidão. Se não fosse o Getsêmani, nunca haveria o Calvário. Ele possuía o poder de convocar milhares de anjos e dar um basta nisso quando quisesse. Porém, Jesus, mesmo possuindo tamanho poder, enfrentou todo aquele sofrimento por nós, seres humanos. De onde veio tanta força para não se entregar?
“Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. Ele orou intensamente, e lhe caíram lágrimas. Desceu um anjo do céu para consolá-lo e fortalecê-lo. Ele pediu que o cálice fosse afastado dele, mas não foi feito. Ele ainda havia de tomar do cálice, mas com a força do Pai e o consolo do anjo que descera do céu, ele teve condições de suportar o sofrimento todo.
Jesus veio aos apóstolos como se buscasse a compreensão e a afeição deles, em seu isolamento e em sua profunda tristeza. Porém todos dormiam. Ele disse a Pedro: "Então nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?". A tentação estava bem perto. Eles precisavam estar atentos; eles precisavam orar.
Jesus agonizou três vezes em oração. Com tranqüilidade, ele pode por fim dizer: "Se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade". Era chegada sua hora, e ele estava preparado. Ele havia educado sua vontade humana chegando à completa resignação, e à harmonia com a vontade do Pai. Ele estava pronto para morrer por nós.



Sei que talvez possa parecer repetição, mas mais uma vez peço que se pare para uma reflexão, se pare para pensarmos um pouco. Jesus morreu, mas antes de sua morte, passou por um sofrimento incomparável, inimaginável, algo que afirmo ser praticamente impossível que alguém consiga resistir, que alguém consiga resistir a tanta humilhação, a tanta subjugação, a tanta dor. Pode-se chegar a conclusão de que em grande parte das vezes reclamamos de coisas fúteis, coisas que possivelmente não nos tragam nada de crescimento pessoal, e muitas vezes com o conhecimento e consentimento disso, e acabamos não valorizando o sacrifício de Jesus, o sacrifício que Jesus fez por nós.

Agora, pense que você sabe que será morto em digamos 1 dia, e você sabe de que maneira você será morto, por quem, como, o que lhe farão. Imagine agora que além de você saber que irá morrer e conseguir “ver” como será sua morte, um amigo, muito próximo de você irá lhe trair, não apenas uma vez, mas três vezes. Imagine também que por mais que você queira se livrar desta agonia, deste “carma”, você não tem escapatória. Seria ruim não? Seria algo que lhe deixaria com uma tristeza tamanha e uma depressão forte.
Jesus mais uma vez nos deu uma prova do seu amor por nós seres humanos, pecadores. Ele em meio a sua agonia e sua tristeza, seu abatimento, se “conformou” com o que aconteceria, pois sabia que esse era o meio para que nós fossemos salvos. Ele foi humilhado, açoitado, cuspido, crucificado, mas sempre sabendo que isso era por nós. Então mais uma vez, penso, por que não valorizamos o que Ele fez? Por que não valorizamos tamanho ato de amor? Por que? Por que? Acho, e sei, que muitas vezes as coisas fúteis nos “dominam”, e nos cegam fazendo com que ignoremos a sua dor. Mas peço a todos que nesses momentos, lembrem da imagem de Jesus crucificado, e após estes 2 últimos posts, lembrem da maneira que Ele sofreu e por tudo que Ele passou, e pense melhor sobre suas atitudes e escolhas, pois a cada vez que ignoramos sua dor e fazemos coisas contra Ele, é como se nós mesmos estivéssemos pregando-o na cruz. A cada ato desses, é mais um motivo de dor Nele. Por isso pense em suas atitudes, e tente mudar, por Ele, não por mim, nem pelos seus irmãos, mas por Ele.



Por Cassiano

domingo, 22 de agosto de 2010

Como Jesus sofreu - A agonia de Jesus

Relato de Dr.Barbet, médico francês, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo suas dores, que Ele sofreu por nós

"Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte, como a de Jesus.
Jesus entrou em agonia no Getsêmani (jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém) e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Após o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes, é ordenada então a flagelação de Jesus. Os soldados o despojaram e o prenderam pelo pulso em uma coluna do pátio. A flagelação se efetuou com tiras de couro múltiplas sobre as quais foram fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos (provavelmente dois, um de cada lado, e de alturas diferentes), golpearam sua pele com chibatadas, que já havia sido alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue, fazendo com que a mesma se dilacerasse e se rompesse, fazendo com que o sangue espirrasse. A cada golpe Jesus reagia em um sobressalto de dor. As forças se esvaiam e um suor frio lhe impregnava a fronte. Sua cabeça gira e vem uma vertigem de náuseas, calafrios lhe corriam ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto, pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois do escárnio da coroação, com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçaram uma espécie de capacete, aplicando após, sobre sua cabeça. Os espinhos penetraram no couro cabeludo fazendo-o sangrar.
Após isso Pilatos, manda Jesus para ser crucificado. É colocado sobre seus ombros o grande braço horizontal da cruz, que pesava uns 50 quilos. Ele caminhou com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxavam com as cordas durante um percurso de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, caindo frequentemente sobre os joelhos. Seus ombros estão cobertos de chagas. Ao cair, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz, pois cada fio de tecido adere à carne viva. Ao levarem a túnica, se rasgaram as terminações nervosas expostas pelas chagas. Os carrascos o puxam violentamente. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego, apóiam-no sobre o pulso de Jesus e com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. O nervo mediano foi lesado. Uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que o homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos, que provoca uma síncope (desmaio) e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo foi destruído só em parte, e a lesão do tronco nervoso permaneceu em contato com o prego, e quando o corpo é suspenso na cruz, o nervo se estica fortemente. A cada solavanco, a cada movimento, o nervo vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durou três horas. Jesus é elevado e seus ombros se esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram seu crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Ele tem sede, pois não bebera nada desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Os músculos de seus braços se enriquecem em uma contração que vai se acentuando, deixando os deltóides e os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam, os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um “assobio agudo”, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Ele é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não conseguem esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem de órbita. Mas, lentamente, com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Então, Jesus falou: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida seu corpo começou afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeçou. Moscas atraídas pelo sangue que ainda escorria e pelo já coagulado zuniam ao redor do seu corpo, mas Ele não as podia espantar. Logo depois o céu escureceu, o sol se escondeu, a temperatura diminuiu. Às três da tarde, depois de uma tortura que durou três horas, todas suas dores, sua sede, as cãibras, a asfixia, e o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento:
"Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)". Então Jesus grita: "Tudo está consumado!", e logo em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E depois de todo este sofrimento, Ele, Jesus Cristo, morre."




Ele morreu, sim. Mas morreu por todos nós, morreu por mim, que estou lhes escrevendo neste blog, morreu por vocês caros leitores, morreu pelos seus familiares, por seus amigos, enfim. Pense um pouco,...pense,...pense nas horas que reclama de sua vida e de seus problemas e compare com o sofrimento Dele. Jesus Cristo morreu para nos salvar! Para nos dar nova vida! Morreu demonstrando o seu imenso e inefável amor! Mesmo assim, em grande parte das vezes, não valorizamos o que por nós, Ele fez. A sua humilhação, o seu sacrifício, a sua dor. Sei que não sou o melhor exemplo de pessoa, que já errei muito, mas espero que, como eu, todos que lerem este texto se sensibilizem, e que este texto sirva para fortalecer nossa fé, e nos tornar cada vez mais fortes para a batalha contra o mal.



AMEM E GLORIFIQUEM JESUS, EM TODOS OS DIAS DE SUAS VIDAS, e retribuam o sacrifício que Ele fez, admirem-no, orem, agradeçam, façam com que sua morte não tenha sido em vão, e façam com que mais pessoas possam conhecer o nosso salvador, o nosso líder, que nos guia, que nos ilumina, que nos ama independente de cor, raça, crença. Sim, Ele ama a todos, Ele se preocupa com todos, Ele cuida de todos, e sempre vai estar nos esperando de braços abertos, basta termos fé e crer, e acima de tudo, sermos líderes como Ele, evangelizarmos e fazermos com que Ele seja parte fundamental de nossas vidas.






Por Cassiano

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Espírito Santo

O Espírito Santo é o nome referido à presença de Deus na forma experimentada por um ser humano. A maioria dos cristãos considera o Espírito Santo como o próprio Deus, parte da Santíssima Trindade . Seus dons são atributos proporcionados sobrenaturalmente aos cristãos pelo Espírito Santo e existem mais de nove diferentes dons possíveis de serem alcançados pelo cristão, que são postos em prática através de Comunidades Cristãs e sua fé diante de todos. No dia de Pentecostes por exemplo, o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outros idiomas, sendo entendidos por pessoas de diferentes países. O Espírito Santo é frequentemente simbolizado pelo sinal de uma pomba branca, baseado no relato do Espírito Santo a descer sobre Jesus Cristo, após ter sido batizado no rio Jordão, embora o texto bíblico não diga que foi em forma de pomba, e sim como uma pomba, numa comparação. O livro de Atos descreve o Espírito Santo a descer sobre os Apóstolos durante o Pentecostes na forma de um vento e línguas de fogo, que repousavam sobre a cabeça dos Apóstolos. Baseado nesta imagem, o Espírito Santo é frequentemente simbolizado por uma chama. No Cristianismo tradicional, Jesus é visto como o cordeiro sacrificial, e como vindo aos homens para conceder o Espírito de Deus à humanidade. O Espírito Santo figurativamente habita dentro de cada cristão e é Nele que temos de ter fé para que possamos perseverar na nossa vida cristã e continuar acreditando que o ‘’tudo sem Deus é nada, e o nada com Deus é tudo’’. Evangelizar é nossa responsabilidade, nossa missão e nosso dever, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para todos que realmente queiram ter Cristo em seus corações.


"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gálatas 5:22,23).

"Eu sou a videira;  vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma." (João 15:5)

"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (Atos 1:8)

Disse Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente." (João10:10)






Por Paula

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quem é Deus?

Ele pode ser conhecido.

Deus, o criador do universo com toda a sua imensidão e detalhes criativos, pode ser conhecido por nós. Ele nos conta sobre si mesmo, e nos revela muito mais. Nos convida a ter um relacionamento com ele, onde possamos conhecê-lo pessoalmente.

"Não se glorie o homem sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois Eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o Senhor. (Jeremias 9:23, 24) NVI

Ele é Acessível.

Deus nos convida a uma conversa para que possamos deixá-lo ciente de tudo o que nos preocupa e/ou aflige. Não é que nossas atitudes sejam concertadas de imediato. Muito menos devemos ser educados, teologicamente corretos ou santos. A natureza de Deus é ser amável e receptivo quando vamos até Ele.

"O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade". (Salmos 145:18) NVI

Ele é Criativo.

Tudo o que é ou foi feito pelos seres humanos até os dias de hoje, como as construções civis, os meios de locomoção e comunicação, e as mais diversas tecnologias, é formado por materiais existentes ou construído com coisas que já foram criadas, ou seja, foi retirado da natureza criada por Ele, que é tão rica, e diversificada, que supre as necessidades dos seres. Deus tem a capacidade de falar e trazer coisas à existência, não somente as formas materiais, mas também soluções para os problemas de hoje. Por nós, Deus é criativo, e é desejo dele que saibamos disso e confiemos em Seu poder.

"Proclamarão o glorioso esplendor de tua majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes." (Salmos 145:5) NVI

"...De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 121:1,2) NVI

Ele é Honesto.

Assim como um amigo, um  próximo, ou até mesmo uma pessoa que acabamos de conhecer compartilha conosco seus pensamentos e sentimentos, Deus também nos fala sobre ele mesmo, mas, de maneira diferente, pois ele é sempre honesto. Tudo o que é falado por Ele, é uma informação confiável. Deus é completamente preciso e honesto no que diz. Podemos confiar em cada promessa que por Ele é feita, pois Ele a cumpre. Podemos conhecê-lo com base em sua palavra.

"A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes."

"A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho." (Salmos 119:130,105) NVI


Ele é Capaz.

Deus é capaz de estar correto em 100% sobre todas as coisas. Sua sabedoria não tem limites. Entende todos elementos de uma situação, incluindo história e eventos futuros relacionados a ela. Não é preciso que o deixemos atualizado, que o aconselhemos ou persuadimo-lo a fazer a coisa certa. Ele fará, porque é capaz e porque seus motivos são puros. Ao confiarmos nele, podemos estar certos de que ele nunca cometerá erros, nunca nos deixará enfraquecidos ou nos enganará. Pode-se e deve-se confiar completamente nele. Ele, somente Ele, fará o que é certo, em todas as circunstâncias, em todo o tempo.

"Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado..." (Salmos 25:3) NVI










"Eu sei que no momento de tristeza eu tenho em quem me apoiar. Só em Ti eu posso 
confiar, porque Tu és o meu rochedo. Junto de Ti é o meu lugar. 
Não quero abandonar a quem nunca me abandonou. 
Sei que eu sempre quero Te sentir, sei que sempre podes me ouvir. 
Amigo verdadeiro és Tu, Senhor, seja na alegria ou na dor. 
Tu acompanhas meus passos até o fim.”♪♫

Por Cassiano