segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Paulo e a Evangelização

Papa: São Paulo, modelo de evangelização
São Paulo representa o modelo do anúncio de Cristo, disse Bento XVI durante audiência geral na sala Paulo VI.

08 de setembro de 2008

Retomando o ciclo da catequese sobre a figura de Paulo de Tarso, por ocasião do ano jubilar a ele dedicado, o Papa voltou a oferecer aos fiéis uma reflexão sobre os traços principais da vida do Apóstolo dos Gentios, dedicado “ao anúncio do Evangelho sem poupar energia”.

“Vemos – disse o Pontífice –  um empenho que somente se explica por uma alma verdadeiramente fascinada pela luz do Evangelho, enamorada de Cristo, uma alma sustentada por uma convicção profunda: é necessário levar ao mundo a luz de Cristo, anunciar o Evangelho a todos.”

A reflexão do Santo Padre partiu do nascimento de Paulo, natural de Tarso, na atual Turquia, onde Cícero  também fora procônsul, por volta de ano 8 d.C. Paulo é um hebreu da diáspora que falava grego, tinha um nome de origem latina e  era dotado da cidadania romana.

"Paulo - disse o Bispo de Roma – se apresenta deste modo na fronteira de três culturas diferentes, e talvez  também por isso estava disponível para  fecundas aberturas  universalistas, como se revelou no decurso de sua vida".

São Paulo, prosseguiu, aprendeu também um trabalho manual,  aquele de "fabricação de tendas".

O Papa se  deteve a seguir na formação da juventude de Paulo, que, com a idade em torno de 12-13 anos deixou Tarso e se mudou para Jerusalém, onde foi educado por Gamaliel, o Velho, "de acordo com as mais rígidas normas do farisaísmo e adquirindo um grande zelo pela Torá mosaica."

" Em virtude desta ortodoxia profunda, que aprendeu na escola de Hillel, em Jerusalém –explicou –, entreviu no novo movimento que se inspirava em Jesus de Nazaré um risco, uma ameaça para a identidade judaica, para a autêntica ortodoxia dos  mestres".

Está aí porque, acrescentou, Paulo "perseguiu ferozmente a Igreja de Deus".

Sua conversão ocorreu por volta de 34 d.C. na estrada  para Damasco, na Síria, aonde ele ia com a missão de encarcerar os cristãos daquela cidade.

Bento XVI dirigiu então seu discurso para as viagens missionárias de S. Paulo, para exortar os fiéis a seguir o seu exemplo.

A primeira delas, passando por Chipre e pela Anatólia centro-meridional, na Turquia, foi efetivamente confiada a Barnabé, um judeu levita nascido em Chipre, que fora um dos primeiros a abraçar o cristianismo, depois da Ressurreição de Jesus.

Já a segunda viagem foi empreendida em primeiro lugar por Paulo,  após o chamado Concílio de Jerusalém, no qual os Apóstolos decidiram não impor aos pagãos convertidos a observância da Lei Mosaica.

O Papa recordou depois que, durante a terceira viagem, a Corinto, Paulo escreve a maior de suas cartas, aquela aos Romanos, que representa a síntese de seu anúncio. Durante esta viagem, São Paulo foi detido e posteriormente conduzido preso a Roma.

"Rezemos - exortou então o Santo Padre – para que o Senhor, que fez Paulo ver sua luz, o fez  escutar sua Palavra,  tocou intimamente o seu coração intimamente, também a nós faça ver a sua luz, para que também nosso coração seja tocado por sua Palavra e também nós possamos assim dar ao mundo de hoje, que disto tem sede, a luz do Evangelho e a verdade de Cristo."

Após a catequese, dirigindo umas palavras de saudação aos peregrinos presentes de língua francesa, Bento XVI disse: "Que o exemplo de São Paulo nos ensine a testemunhar Cristo incansavelmente e enfrentar corajosamente as provas da vida para colocá-las sob o olhar de Cristo".

"Coloquemos, como ele, as preocupações das nações em nossas orações e no nosso empenho missionário", encerrou.





O próprio Papa Bento XVI nos trás o exemplo de São Paulo, um dos maiores exemplos de evangelização na história da nossa Igreja. Alguém que teve coragem de assumir o chamado de Cristo de maneira incondicional, sem pensar. Todos sabem que São Paulo (ainda chamado de Tarso) era um perseguidor de Cristãos, mas sabemos também que Cristo o chamou e que ele prontamente assumiu. Por isso São Paulo é um exemplo para nós, pois não somente teve coragem de mudar TODA sua vida, afinal de contas ele juntou-se aqueles que ele perseguia de maneira implacável, unindo-se aos mesmos Cristãos aos quais ele pretendia prender.
Seu testemunho e seu amor a Deus foram as armas da qual ele fez uso para tornar-se santo. Será que hoje ao falarmos de evangelização, nós temos ao menos metade desta entrega? Tudo bem que ainda temos muito a melhorar em nossa conversão, nossa doação, mas podemos sim ter São Paulo como exemplo. Ele levou Cristo ao mundo, fez com que o que parecia ser uma “simples seita judaica” se transformasse em uma Igreja que já dura dois mil anos, tendo como pilar a levar a boa nova a TODA a criatura. E isso tudo graças a entrega de São Paulo ao Espírito Santo, deixando que cada gesto seu fosse um exemplo do que é ser SANTO.
E por mais intransponíveis que aparentem ser os obstáculos, o próprio São Paulo nos diz: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” 2Cor 12, 9 -10. Paulo nesta passagem nos mostra que devemos ter coragem e alegria em cada momento que sofremos por Cristo, pois este sofrimento nos ajudará a trazer mais almas para o reino de Deus.
Por isso creio que devemos ser verdadeiros caçadores de almas para Deus, se tivermos isso como objetivo, tenho certeza que ajudaremos a converter corações para nosso lado. São Paulo viajou o mundo apresentando Jesus aos homens, que nós possamos invadir o mundo recolocando Cristo na vida das pessoas. Não sejamos acomodados, pois em cada momento que paramos para descansar, o demônio tenta tirar esta almas das mão de Deus.
Shalom!!!!!!!!!



Por João Cunha 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Apóstolos

Os companheiros de Jesus
O Precursor
João, o Batista, foi quem iniciou pregações antes do Messias Prometido para preparar-lhe o caminho, de acordo com as profecias antigas, e conforme o próprio Jesus.
Primo de Jesus, nascendo seis meses antes, filho na velhice de Zacarias e Isabel. Tornou-se profeta na Judéia, alimentando-se de gafanhotos e mel silvestres e vestindo-se de peles.
Pregava no deserto a eminente vinda do Messias prometido e incitava o povo ao arrependimento dos erros e à conversão para uma nova vida, que era iniciada por um ritual de mergulho nas águas do rio Jordão, que ficou conhecido como batismo pelas águas.
Foi com o batismo de João, e com o reconhecimento deste de que Jesus era o Messias Prometido, que o Mestre começou a sua vida pública de 3 anos até a sua crucificação.
João foi preso por Herodes Antipas, rei da Galiléia, a quem havia criticado por se casar de forma ilícita com a própria cunhada, Herodíades. O rei mandou decapitá-lo para agradar a enteada, filha de Herodíades, chamada Salomé.
Jesus, após a transfiguração, descendo do monte Tabor, fala sobre João Batista em Mateus, Cap. 17, versículos 10 a 13: "Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes do Messias?". Jesus respondeu: "Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu vos digo: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo. Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista". Esta passagem, transcrita literalmente das escrituras sagradas, prova de um modo incontestável que João Batista era a reencarnação do profeta Elias, que tinha vivido 900 anos antes.


Os Apóstolos


Diferença entre apóstolo e discípulo:
- Apóstolo: palavra derivada do grego que significa enviado. Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou para diversos lugares para pregarem a chegada da "Boa Nova".
- Discípulo: palavra derivada do latim que significa aluno. Jesus tinha em uma época de sua vida 70 discípulos, além dos doze apóstolos para ajudá-lo.


Pedro

Irmão do Apóstolo André, era um pescador no mar da Galiléia, mais precisamente da cidade de Cafarnaun. Seu nome era Simão, mas recebeu de Jesus o sobrenome de Pedro ou Cefas, que significa pedra em grego e hebraico, respectivamente.
Junto com os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra.
Existe uma passagem peculiar nos Evangelhos, em que Pedro nega por três vezes que seria Apóstolo de Jesus. Quando, como Jesus predissera, o galo cantou depois da terceira negativa, Pedro verteu-se em lágrimas.
É tido como fundador da Igreja Cristã em Roma, considerado pela Igreja Católica como o primeiro Papa. Depois da morte de Jesus, despontou-se como líder dos doze Apóstolos, aparecendo em destaque em todas as narrativas evangélicas. Exerceu autoridade na recém-nascida comunidade Cristã, apoiou a iniciativa de Paulo de Tarso de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica.
Foi morto em Roma no ano de 64 D.C., na perseguição feita por Nero aos cristãos, crucificado de cabeça para baixo, conforme a sua vontade, pois não se achava digno de morrer como Jesus.
Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores, sendo validado pelo Papa no ano de 1968.
André
Foi o primeiro dos doze a ser chamado por Jesus. Era irmão de Pedro e também pescador. Antes de seguir o Mestre, era discípulo de João Batista, que o mandou junto com um outro não identificado (talvez João Evangelista), para segui-lo.
As tradições indicam que ele tenha ido a lugares distantes para pregar o Evangelho, e que tenha morrido em uma cruz em forma de X na Grécia, de onde o seu corpo foi levado para Constantinopla, tornando-se padroeiro desta cidade.
João Evangelista
Filho de Zebedeu e irmão de Tiago, o Maior, que junto com este e mais Pedro participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus.
Autor do quarto evangelho, de três cartas aos cristãos em geral e do Livro do Apocalipse. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, sendo que a narrativa de João enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus.
É considerado "o discípulo amado". Era muito jovem na época da vida do Mestre, e na crucificação foi designado por Jesus a tomar conta de Maria, demonstrando aí o quanto este confiava em João.
João viveu o resto de sua vida em Éfeso, juntamente com Maria, onde teria escrito o Evangelho e as cartas. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o Apocalipse.
Morreu em Éfeso, em idade muito avançada, tomando conta da igreja que estava nesta cidade.
Tiago, o Maior
Pescador, irmão de João, o Evangelista, filho de Zebedeu, fazia parte do círculo mais íntimo de Jesus. Após a morte deste, permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, sendo executado em 43 D.C., por ordem do rei Herodes Agripa, logo depois da morte de Estêvão, diácono grego e exaltado pregador cristão.
Tiago, o Menor
Filho de Alfeu, conhecido também como Zebeu, tornou-se um membro altamente respeitado da recém-nascida comunidade cristã em Jerusalém. Foi um observador da normas judaicas, defendendo que estas normas deveriam fazer parte do Cristianismo. Com isso, tornou-se adversário de Paulo de Tarso nesta questão, mas também foi conciliador e um pregador fervoroso do ensino de Jesus.
Foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo sacerdote Ananias.
Mateus
Também chamado de Levi, filho de Alfeu. Era publicano, ou cobrador de impostos, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Escreveu o primeiro evangelho, onde dá mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Pregou no norte da África depois da morte do Mestre, prosseguindo até a Etiópia, onde foi morto.
Felipe
Aparece rapidamente nos Evangelhos, não nos deixando muitas informações sobre ele. Diz-se que evangelizou na Ituréia, reunindo-se a André, no mar Negro, sendo morto na Frígia, para onde seguira.
Tomé
Também chamado Dídimo ou Gêmeo, era o terceiro apóstolo em idade depois de Pedro. Ficou famoso pelo fato de ter duvidado que Jesus tinha ressuscitado, e disse que só vendo acreditaria. Então, Jesus apareceu para ele e respondeu que muitos não iriam ver e acreditariam. Depois da crucificação, passou a pregar na Pérsia e na Índia, mas seus restos mortais são venerados na Síria.
Judas Iscariotes
Judas de Kerioth, localidade da Judéia. Dizem as tradições que este apóstolo era designado para cuidar do dinheiro comum, por ser um dos poucos instruídos.
Foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus a troco de 30 moedas de prata, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica.
Depois que viu a crucificação de Jesus, Judas, amargamente arrependido, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes, indo se enforcar. Estes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue.
Judas Tadeu
Também chamado Lebeu Tadeu, é um dos doze citados nominalmente por Mateus e Marcos. Contam as tradições que trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia.
Bartolomeu
Também chamado de Natanael no Evangelho de João, evangelizou na Armênia, junto ao Mar Negro, onde, segundo uma lenda posterior, foi esfolado vivo, vindo a morrer.
Simão, o zelote
Era chamado assim porque pertencia a uma seita chamada de "Os Zelotes, ou zeladores", que lutava para a libertação de Israel dos Romanos. Seita ultra-nacionalista e não religiosa. Simão permaneceu na Palestina pregando o Evangelho.



Por Amanda

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Transubstanciação


Não hás de ver o pão e o vinho simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu Corpo e o seu Sangue: a fé te assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa”. São Cirilo de Jerusalém

Transubstanciação é o conjunto das palavras latinas “trans” (além) e “substantia” (substância), ou seja, a hóstia muda sua substância extraordinariamente. Assim, através da graça do Espírito Santo, ocorre a conversão total do pão no Corpo de Cristo; e do vinho, no Seu Sangue. Ocorre no momento eucarístico da Missa, mais especificamente quando o Padre, IN PERSONA CHRISTI (em pessoa de Cristo), cita a passagem em que Cristo instituiu a Eucaristia: “Pegando o cálice, deu graças e disse: ‘Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus’. Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: ‘Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós... ’ ”Lc 22, 17, 20. Quando ocorre tal fenômeno, a hóstia torna-se o Corpo, Sangue, Alma e Divindade sem haver nenhuma mudança nas propriedades físicas, como sua forma, seu gosto, seu cheiro. Essa é a forma que o fiel tem para se unir a Cristo.

Segundo o catecismo, “Porque Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu corpo, sempre na Igreja se teve esta convicção que o sagrado Concílio (de Trento) de novo declara: pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação”. Pg. 1376

Houve, na cidade italiana de Lanciano na Igreja do mosteiro de São Legoziano, por volta dos anos 700, o milagre de Lanciano. Eis a história:
Entre os monges do mosteiro de São Legoziano havia um monge que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse verdadeiro Corpo de Cristo; e o vinho, Seu verdadeiro Sangue. Certa manhã, celebrando a Santa Missa, após proferir as palavras da Consagração, a hóstia converteu-se em Carne viva; e o vinho, em Sangue vivo.  Apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Desde 1713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata; e o Sangue, num cálice de cristal. E em 1902 as relíquias foram colocadas no segundo tabernáculo do altar monumental, cidade Lanciano, onde permanece até hoje. Em 1970, os Frades Menores Conventuais convidaram o Dr. Odoardo Linoli, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, para examinar tal milagre. Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:
•  A Carne é verdadeira carne;
•  Sangue é verdadeiro sangue;
•  A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo);
•  A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana;
•  No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no Sangue encontram-se normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação de seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa VIVA;
•  A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constitui um fenômeno extraordinário;
Sobre suas conclusões sobre os exames feitos escreveram tal texto: “’E o Verbo se fez Carne!’ - E o impressionante é que é a Carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue e, portanto,  a vida ao corpo inteiro; do músculo que é também o símbolo mais manifesto e o mais eloqüente do amor do Salvador por nós.” Logo, guardemos isto: na Eucaristia eu recebo o Cristo todo inteiro. É verdadeiramente que se dá e que eu como.


Por Lu Zini




OBS: Desculpem a demora, mas nosso convidado para escrever ficou doente, e tivemos que trocar de "escritor" de última hora, por isso o atraso. Grato, Cassiano.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tirinha =D















OBS: O bonequinho que está com Deus nessa tira é o Adão, e a bonequinha da tira anterior é Eva :D Na anterior a da Eva, é Einstein, e nas duas primeiras Freud, esqueci de explicar :P


Tirinha de Carlos Ruas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sacrário


Sacrário ou tabernáculo é um pequeno cofre colocado sobre o altar para guardar a píxide ou o ostensório, onde está a Eucaristia. Em muitos casos está situado na Capela do Santíssimo.



História
Na Igreja Primitiva, sacerdotes e leigos, após tomarem pão consagrado nas celebrações eucarísticas, os guardavam nos sacrários a fim de dá-los para os doentes e outros que não conseguiram assistir à celebração. Quando se iniciou a paz na Igreja, terminando a perseguição aos cristãos, foi estabelecida a prática de manter a Eucaristia sempre nestes recipientes. Quando as condições financeiras tornavam possíveis, o recipiente era feito geralmente de ouro, com uma pomba dentro normalmente de prata.



Do Catecismo da Igreja Católica
“Pela consagração, opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com seu Corpo e seu Sangue, sua alma e divindade.Uma vez que Cristo em pessoa está presente no Sacramento do Altar, devemos honrá-Lo com culto de adoração. [A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor].”
( Catecismo da Igreja Católica, 1413, 1418)


Testemunho
Foi ao ouvir a profecia "Meus filhos, tenho-Me sentido muito sozinho no Sacrário. Venham visitar-Me", que o meu coração se sentiu fortemente tocado. E foi assim que tudo começou. Aquela frase não me saía do pensamento, até que decidi entrar numa Igreja só para falar com Ele. Depois fui no dia seguinte e no outro e agora não consigo passar um dia sem ir ao Seu encontro. Tenho sentido uma alegria imensa e aguardo ansiosa que chegue a hora de O ir visitar. As nossas conversas não são muito longas, mas o tempo que estou em Sua casa é o suficiente para ganhar força e confiança. Agradeço-Lhe por aquele dia, pelo trabalho, pela família, pelos amigos, pela saúde.
Eu sou tão feliz por tê-Lo comigo! Quando estou com alguma dificuldade, que não consigo ultrapassar, entrego-Lhe tudo, pois sei que Ele resolve.Estou ali a falar com Ele como se fosse com uma outra pessoa. Conto-lhe como foi o meu dia, onde é que agi mal, onde me senti bem, intercedo por outras pessoas, agradeço-lhe por tudo, peço-lhe ajuda, e, principalmente, mostro-lhe sempre a minha inteira disponibilidade para o que Ele quiser. É tão bom estar diante Dele e reconhecer que sem Ele nada somos. E como Ele precisa de nós! Mas não tenhamos a pretensão de querermos fazer tudo sozinhos, pois sem Ele nada conseguiremos.
Quantas vezes lhe peço perdão pelas minhas faltas, pelos meus pecados, pela falta de fé, pela falta de paciência. E Ele está sempre ali ao nosso dispor para nos escutar, perdoar e acolher. Sinto uma paz tão grande e uma proteção tal que me custa ir embora, mas eu sei que Ele vai comigo.




Não se tem muito o que falar, após esse testemunho. Ele resume de forma clara como é Deus, amigo, confiável, acolhedor, enfim, o nosso Pai, que nos ama independente de cor, raça, sexo, time. Nos ama pelo que somos. Por isso, devemos retribuir isso. O testemunho acima nos mostra também, como é bela a vida com Deus, como é bom e bonito tê-Lo em nossos corações. Muitos podem achar isso que foi citado no testemunho, uma besteira. Mas para essas pessoas eu faço um pedido: antes de falar ou pensar qualquer coisa, experimentem essa situação. Experimentem falar com Ele, pois garanto que, a partir do momento que vocês fizerem isso, suas vidas irão mudar, para melhor, claro, e assim como a pessoa do testemunho, vocês irão sentir uma alegria muito grande, pelo simples fato de saber que Ele está sempre do seu lado. 




Por Cassiano





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tirinha =D










Tirinha de Carlos Ruas

As tentações de Jesus

Depois de ser batizado por João Batista, Jesus foi para o deserto onde ficou em oração e jejum por mais de um mês. Durante esses dias, no isolamento e recolhimento espiritual a que se submeteu, Ele foi tentado pelo demônio ou por algum espírito ruim, ou se confrontou com forças negativas – as explicações são variadas. O demônio tentou desviar Jesus do caminho correto. Para isto tentou fasciná-Lo com promessas de bens terrenos.

1ª tentação: Não comeu nada nestes dias e, depois disso, sentiu fome. Então o diabo disse a Jesus: “Se Tu és o Filho de Deus, manda que esta pedra se torne pão.” Jesus respondeu: A escritura diz: “Nem só de pão vive o homem.” (Mateus 4: 3,4).
Jesus tinha um objetivo e estava fazendo um sacrifício para atingir este objetivo. O demônio propôs a Jesus que não se sacrificasse, e que usasse o Seu poder para conseguir o pão e não o “Pão da Vida” espiritual que estava buscando. O desafio era uma cilada para que Jesus se mostrasse orgulhoso do Seu poder e começasse a utilizá-lo segundo as leis do demônio e dos homens e não segundo a vontade de Deus. Ele, então, entende o fato e coloca a vontade de Deus acima de qualquer desejo do demônio.

2ª tentação: Jesus está no alto de uma montanha. De lá pode-se ver o horizonte e imaginar toda a extensão de terra que forma os mais diversos reinos. O demônio disse: “Eu te darei todo poder e riqueza destes reinos, porque tudo isto foi entregue a mim, e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se ajoelhares diante de mim, tudo isto será teu. “Jesus respondeu: “Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá.” (Mateus 4: 6,8)
O demônio tentou fascinar Jesus com a proposta de poder. Bastava Ele se tornar igual a tantos outros que queriam dominar os povos e submetê-los à situações injustas que Ele teria todo o poder e o apoio do demônio para dominar estes reinos. Mas Jesus disse: Não. Ele decidiu tomar o caminho que Deus havia lhe reservado: revelar as verdades fundamentais da vida, contribuir para a evolução espiritual do mundo, servir de exemplo positivo de amor e bondade para toda a humanidade através dos séculos. 

3ª tentação: Jesus estava em Jerusalém, na parte mais alta do Templo. O demônio Lhe disse: “Se Tu és Filho de Deus, joga-Te daqui para baixo. Por que a escritura diz: “Deus ordenará a teus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado.” [...] “Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.” Mas Jesus respondeu: A Escritura diz: “Não tente o Senhor teu Deus.”” (Mateus 4: 9,12)
Deus protege aqueles que trilham um caminho correto. Se Jesus fizesse o que o demônio queria, Ele não estaria trilhando o caminho correto. Ele estaria colocando Deus à prova. E a verdade é que devemos confiar e nos entregar a Deus.
Se Jesus saltasse do alto do Templo e saísse vivo, com certeza Ele seria aclamado como alguém poderoso e teria inúmeros admiradores prontos para segui-Lo. Jesus, porém, sabia que seu caminho era revelar que todo este poder é ilusão, sendo verdadeiro apenas aquilo que podemos levar para o “além da vida”, onde nossa vida dura um infinito. E nós só levamos para o além vida o que é importante para Deus: valores morais, atos de justiça e amor ao próximo, nosso crescimento interior, caridade, entre outros. Ou seja, Jesus veio revelar a realidade além morte, que a vida continua e que lá só importa a realização da Obra de Deus.

Mateus escreve que depois destas tentações o demônio foi embora para voltar em um momento mais oportuno. É provável que Jesus tenha sido tentado outras vezes. Nós também somos constantemente tentados, principalmente pelo nosso egoísmo, sede de poder, ambição, vaidade, etc. Ou seja, nós possuímos um demônio interior que tenta nos distanciar do caminho do bem, da verdade e da justiça. Por isto a importância do dito: “orai e vigiai”.






Jesus, mais uma vez, nos mostra quem é e o quão humilde é, ao negar o Demônio, e não se sentir orgulhoso do Seu poder, e não querer provar nada para ninguém, apenas, seguir a vontade de Deus. E mostra que todos têm necessidades que devem ser satisfeitas com uma vivência espiritual, ao dizer que nem só de pão vive o homem.
A obra de Jesus permanece até hoje, já as obras dos dominadores e imperadores teve um fim. O demônio sempre nos tenta, para que sejamos aproveitadores e dominadores, mas Jesus nos ensinou que devemos servir e ajudar, e que assim seremos mais justos, mais felizes e teremos maior realização interior.
Ele foi inteligente ao dizer não. Mas nem sempre aconteceu assim. Alguns profetas ou homens de religião resolveram lutar pelo poder e até partiram para a guerra, desviando-se assim, do caminho correto. Estes falaram coisas corretas, mas também muitas coisas incorretas. Por isto devemos ter discernimento e bom senso quando lemos coisas que eles escreveram ou analisamos seus exemplos de vida.
É importante estudarmos continuamente e profundamente os ensinamentos de Deus, a fim de conseguirmos, com o uso do conhecimento, sairmos da cilada armada por aqueles que utilizam a própria palavra de Deus desfocada da Vontade de Deus.
Somos humanos, erramos, mas cabe a cada um de nós escolhermos o caminho que queremos seguir, e o melhor caminho, é seguir a vontade de Deus. As tentações sempre existiram, mas precisamos contorná-las. O demônio está sempre perto de nós, nos rondando, e tentando nos levar ao caminho errado. Mas lembrem-se: Deus nos ama, e está sempre conosco. Se erramos, devemos aprender com esses erros, e mudar, por mais difícil que seja. Ele sempre vai estar de braços abertos a nossa espera. Pensem antes de tomar qualquer decisão, analisem bem. Podemos melhorar. É difícil, as tentações são muitas, e digamos, são fortes, as vezes mais fortes que nós mesmos. Mas temos que confiar Nele, e saber que Nele e com Ele, nós podemos. Orem, glorifiquem, dêem graças a Ele. Ele nos deu um grande exemplo. Por que não nos esforçarmos para seguirmos Ele. Devemos tentar seguir este exemplo, e sempre negar ao Demônio, porque essa é a vontade de Deus, e é por Deus que nós lutamos, que nós enfrentamos o mal. Seguindo os exemplos de Jesus tornaremos este exército cada  vez mais forte, e cada vez mais abalaremos o mal.


Amem e glorifiquem Aquele que por nós deu a vida, que nos ensina a sermos bons e humildes, e seguir e respeitar a vontade de Deus. Amem JESUS.



Por Cassiano

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Santo Sudário e Santo Graal

Santo Sudário
O Santo Sudário é o pano de linho puro, que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que fosse levado ao Santo Sepulcro. Mede 4,36 metros de comprimento por 1,1 metros de largura e atualmente se encontra na cidade de Turim, na Itália. No tecido, podem-se encontrar manchas de sangue humano, com marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus Cristo.




Na área da ciência, diversos estudos foram feitos sobre o Santo Sudário, causando divergências, e muitas indagações, sobre a autenticidade deste artefato. Dentre os estudos, pode-se destacar:


FOTO COM A INVERSÃO POSITIVO-NEGATIVO – Em 1898, o fotógrafo Secondo Pia tirou uma fotografia desta relíquia, revelando então, a imagem de um corpo humano. O fotógrafo foi o primeiro homem a contemplar a imagem de Cristo depois de 19 séculos. Em 1931, Giuseppe Ernie, fotografou novamente o Santo Sudário. Tornando possível o estudo dos ferimentos de Jesus, que ficaram impressos no tecido. Quando a foto foi revelada, apareceu no negativo a figura de um homem de frente e de costas. As manchas de sangue são, na chapa, claramente positivas. Esta foi a primeira inversão negativo-positivo de uma foto.  O mais importante deste estudo é a revelação da forma, e da expressão de Cristo, um rosto semita, que apesar das chagas tem um ar de majestade serena, e uma expressão de “dever cumprido”.



GRUPO STURPgrupo formado por 40 cientistas americanos, especializados nas mais diversas áreas. Seus estudos sobre este manto comprovaram a autenticidade do Santo Sudário.

CARBONO-14método científico que busca datar a idade de materiais.  O resultado obtido foi que o Santo Sudário datava de 1260-1390 d.C., negando, então, a existência de Jesus. Porém este teste não considerou os incidentes ocorridos com o Santo Sudário, como os incêndios de 1516 e 1532, que alteraram seu “teor”. E em 1995, um cientista russo, demonstrou os efeitos desses incêndios no Santo Sudário, datando o manto então no século I d.C.





MOEDAS SOBRE AS PÁLPEBRAS3 cientistas da NASA, após analisarem as fotos do Santo Sudário, com a utilização de poderosos amplificadores microscópicos, detectaram duas moedas, uma sobre a pálpebra e outra mais abaixo. Após estudos, provou-se que as moedas datavam de 26-36 d.C., cunhadas por Pôncio Pilatos em homenagem à sua mãe.


Local onde estavam as moedas no Sudário

SANGUE HUMANO NO TECIDO - John Heller e Baima Bollone, com seus estudos, conseguiram comprovar a presença de hemoglobina, ferro, proteínas, porfirina, albumina e sangue tipo AB, fator RH positivo na trama do Linho. Esta comprovação anulou a hipótese de que a imagem possa ter sido feita por um artista durante a Idade Média.

Mancha de sangue no Sudário




É difícil estudar o Santo Sudário sem que ocorra uma transformação em nossas vidas. Jesus, o homem que sofreu tanto no Calvário tem sua imagem registrada na Relíquia, com uma expressão serena e majestosa. Ele nos mostra que morreu como Homem e ressuscitou como Divindade. Ao ver todo a sua dor, e o sacrifício que Ele fez por nós, é capaz de fazer brotar em nossos corações, fé, e nos faz crer que o amanhã será ótimo, mesmo sabendo que o presente é ruim.






Santo Graal

O Santo Graal é um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. Sob uma análise superficial, é o cálice usado por Jesus Cristo durante a Última Ceia e que contém seu sangue, que fora recolhido no momento da crucificação.

Origens Cristãs
Há, pelo menos, duas versões para justificar a origem e o desenvolvimento histórico do mito.

Primeira versão:
A lenda conta que José de Arimatéia recolheu no cálice, o sangue de Jesus, no momento em que este era crucificado, após o último golpe de lança aplicado pelo soldado romano conhecido por Longinus.
Ele era membro do Sinédrio e um homem de posses, e solicitou ao imperador Pôncio Pilatos o corpo de Cristo como uma "recompensa" por seus serviços ao império. Pilatos atendeu ao pedido e José enterrou o corpo de Cristo em suas terras.Após este fato, José, que secretamente era seguidor de Cristo, teria sido feito prisioneiro pelos judeus devido ao sumiço do corpo de Cristo. José ficou muito tempo como prisioneiro numa cela sem janelas, alimentando-se apenas de uma hóstia diária, entregue por uma pomba que se materializava. Um dia, Cristo surgiu diante de José e entregou-lhe o Graal com a missão de protegê-lo.
Quando foi liberto, utilizou-se de uma conhecida rota comercial e viajou para Inglaterra, levando consigo o Cálice Sagrado. Reuniu então, alguns discípulos de Cristo e fundou uma pequena Igreja, onde atualmente há as ruínas da Abadia de Glastonbury. Porém, não é possível afirmar onde o Graal teria sido ocultado a partir deste momento.

Segunda versão:
Maria Madalena teria tomado posse do cálice e levado para a França, onde passou o resto da vida.

Nas duas versões, após o Cálice Sagrado chegar a terras européias, o cálice segue diversas rotas entre alguns países deste continente e confunde-se entre a história e a literatura medieval.








Duas das maiores provas da existência de Jesus, Santo Sudário, que nos mostra a imagem Dele, e o Santo Graal, cálice que foi usado por Jesus e os apóstolos na Santa Ceia. A cada dia que se passa, podemos ter mais certeza sobre nossa fé, sobre quem foi Jesus, quem foi este homem tão bondoso, que por nós morreu, que nos ama incondicionalmente. Espero que com todas as matérias já postadas, vocês caros leitores tenham conseguido aprender novas coisas, e fortalecer mais e mais sua fé, e “trabalhar” de forma mais ativa na evangelização. Deus precisa de nós, e nós precisamos Dele, por que não nos sacrificarmos um pouquinho? Não será nada em relação a dor que Jesus teve. Levem Deus e seu amor aos corações de cada pessoa viva, e façam com que as pessoas possam ser mais felizes, conhecendo nosso líder.
SHALOM!!!



Por Cassiano



terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tirinha =D

Tirinha de Carlos Ruas

Recadinhos

De: Anônimo
Para: R2
Como que tá as "cadeiras"?

De: ???
Para: ???
O Inter é o Brasil na Libertadores e no Mundial! Mazá  \o/

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ressureição

Ressurreição significa literalmente "levantar; erguer". Esta palavra é usada com frequência nas Escrituras bíblicas, referindo à ressurreição dos mortos. O seu significado literal é voltar à vida, assim o ato de devolver uma pessoa considerada morta era chamada ressurreição; Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a ressurreição dos mortos no dia do juízo final.

As Escrituras confirmam que Jesus ressuscitou dos mortos.
“Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia.” (Mt, 28:5-6)

A ressurreição aconteceu exatamente como os profetas previram.
 “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Cor, 15:3-4)

A ressurreição de Jesus é a verdade central da fé Cristã.
 “E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados. Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados.” (1Cor, 15:14-17)

A nossa ressurreição é certa por causa da ressurreição de Jesus.
 “Ora, se se prega que Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos? Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (1Cor,15:12-14)

Os nossos corpos ressuscitados serão diferentes dos corpos que temos agora e serão eternos.
“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” (1Cor, 15:51-53)

Por causa da ressurreição de Cristo, Ele tem poder para ressuscitar relações pessoais que estão destruídas e aqueles que estão mortos espiritualmente.
“Para conhecê-lo, e o poder da sua ressurreição e a e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me a ele na sua morte.” (Fl, 3:10)
 “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, …Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).” (Ef, 2:1,4,5)




Ele morreu, sim. Mas morreu por todos nós, morreu por mim, que estou lhes escrevendo neste blog, morreu por vocês caros leitores, morreu pelos seus familiares, por seus amigos [...] que este texto sirva para fortalecer nossa fé, e nos tornar cada vez mais fortes para a batalha contra o mal.
E agora ele se ergueu, levantou, ressuscitou, e porque não dizer que fez isso por nós? Sim, muitos não acreditavam nele, mas após sua “volta” passaram a acreditar. Ele nos mostrou seu lado divino, nos mostrou o quão bonito pode ser nossas vidas ao lado Dele, com Ele podemos muito.
“Unidos estamos aqui, unidos queremos ficar, seguiremos sempre em frente pela vida a cantar, semeando o bem, alegria e paz em cada coração, é a bela a vida que se da,...”
Sim, é bela a vida que se da quando temos Ele em nossos corações. E unidos podemos fazer mais coisas e nos aproximarmos mais ainda Dele. Levar sua história para mais pessoas, trazendo mais pessoas para uma vida com Jesus, e até mesmo para nosso CLJ. Sim o CLJ, um movimento importantíssimo dentro da Igreja, que traz muitos desacreditados para perto de Cristo. Há muitos exemplos de pessoas que mudaram no CLJ, posso dizer até mesmo que eu mudei demais. Por mais que eu fosse batizado, tenha feito Eucaristia e Crisma, eu havia me afastado muito Dele e da Igreja. Mas graças a todas pessoas que fazem  o CLJ ser o que é, pude me reaproximar.

Deixo um agradecimento a todos membros de CLJ, todos que fazem este movimento  tão belo ser o que é, a todas vogalias, que “lutam” para fazer com que os cursos sejam os melhores dias das nossas vidas. Deixo esse agradecimento a todos, que fazem com que mais pessoas possam ressuscitar em sua Fé e viver crendo a cada dia mais no amor de Deus, e levar essa oportunidade de “ressurreição” a mais pessoas.

OBRIGADO CLJ!!!




Por Cassiano

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que aconteceu com os dois ladrões que foram crucificados juntos com Jesus?

Jesus morreu antes dos dois ladrões crucificados com ele, devido aos espancamentos que sofreu, a desidratação, o stress e o jejum ao qual foi submetido. No dia em que morreu, iniciavam-se os preparativos para a páscoa, ou seja, era um dia muito importante para a religião judaica.
O costume romano era deixar os corpos na cruz após que os crucificados estivessem mortos para que fossem vistos e servissem de exemplo ao povo. Porém, como a crucificação se deu numa época especial para os Judeus, foi pedido que se tirassem os corpos de lá, evitando assim que eles fossem retirados no sábado mais sagrado do ano ou que ainda estivessem lá no domingo de Páscoa.
Os romanos, temendo uma possível rebelião do povo, permitiram que os corpos fossem tirados antes que começasse o sábado judaico. Os dois bandidos ainda estavam vivos. Para acelerar as mortes dos dois, foi decidido então, aplicar o crurifragium, ou seja, quebrar as pernas dos crucificados a fim de que estes ficassem sustentados apenas pelos braços e assim morressem rapidamente asfixiados. Desta forma todos morreram antes do início do sábado.
As pernas de Jesus não foram quebradas, pois Ele já estava morto. Porém um dos legionários romanos enfiou sua lança no corpo morto do Mestre, para não deixar nenhuma dúvida, saindo sangue e água de seu corpo.

“Era dia de preparativos para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque esse sábado era muito solene para eles. Então pediram que Pilatos mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirassem da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam crucificados com Jesus. E se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um soldado Lhe atravessou o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água.” (João 19:31,34)

"Os
 judeus tinham ido pedir a Pilatos que se praticasse o "crurifragium", pois era "a vigília de sábado" ... e também o dia de descanso da parasceve. Pela lei judaica os crucificados não podiam passar a noite na cruz (Deut. 21-23).

Pelas seis horas começava o sábado da semana da Páscoa, durante o qual estava proibido qualquer tipo de execução. A proximidade da grande festa pode explicar o porque de tamanho apressamento dos acontecimentos naquele dia - a prisão noturna, o julgamento, a execução e o sepultamento de Jesus, tudo num espaço de poucas horas.




Essa postagem não tem como objetivo fazer vocês caros leitores refletirem e reverem suas atitudes, serve mais como um acréscimo de crescimento para nós cristãos sobre como foi aquele dia, o dia em que Jesus foi morto. Creio que muitos não conheciam essa história, e espero que tenham gostado.





OBS: Ficaria grato se comentassem em todas as postagens, ou que dissessem como está o blog, ideias, sugestões, enfim, comentem  =D








Por Cassiano