Papa: São Paulo, modelo de evangelização
São Paulo representa o modelo do anúncio de Cristo, disse Bento XVI durante audiência geral na sala Paulo VI.
08 de setembro de 2008
08 de setembro de 2008
Retomando o ciclo da catequese sobre a figura de Paulo de Tarso, por ocasião do ano jubilar a ele dedicado, o Papa voltou a oferecer aos fiéis uma reflexão sobre os traços principais da vida do Apóstolo dos Gentios, dedicado “ao anúncio do Evangelho sem poupar energia”.
“Vemos – disse o Pontífice – um empenho que somente se explica por uma alma verdadeiramente fascinada pela luz do Evangelho, enamorada de Cristo, uma alma sustentada por uma convicção profunda: é necessário levar ao mundo a luz de Cristo, anunciar o Evangelho a todos.”
A reflexão do Santo Padre partiu do nascimento de Paulo, natural de Tarso, na atual Turquia, onde Cícero também fora procônsul, por volta de ano 8 d.C. Paulo é um hebreu da diáspora que falava grego, tinha um nome de origem latina e era dotado da cidadania romana.
"Paulo - disse o Bispo de Roma – se apresenta deste modo na fronteira de três culturas diferentes, e talvez também por isso estava disponível para fecundas aberturas universalistas, como se revelou no decurso de sua vida".
São Paulo, prosseguiu, aprendeu também um trabalho manual, aquele de "fabricação de tendas".
O Papa se deteve a seguir na formação da juventude de Paulo, que, com a idade em torno de 12-13 anos deixou Tarso e se mudou para Jerusalém, onde foi educado por Gamaliel, o Velho, "de acordo com as mais rígidas normas do farisaísmo e adquirindo um grande zelo pela Torá mosaica."
" Em virtude desta ortodoxia profunda, que aprendeu na escola de Hillel, em Jerusalém –explicou –, entreviu no novo movimento que se inspirava em Jesus de Nazaré um risco, uma ameaça para a identidade judaica, para a autêntica ortodoxia dos mestres".
Está aí porque, acrescentou, Paulo "perseguiu ferozmente a Igreja de Deus".
Sua conversão ocorreu por volta de 34 d.C. na estrada para Damasco, na Síria, aonde ele ia com a missão de encarcerar os cristãos daquela cidade.
Bento XVI dirigiu então seu discurso para as viagens missionárias de S. Paulo, para exortar os fiéis a seguir o seu exemplo.
A primeira delas, passando por Chipre e pela Anatólia centro-meridional, na Turquia, foi efetivamente confiada a Barnabé, um judeu levita nascido em Chipre, que fora um dos primeiros a abraçar o cristianismo, depois da Ressurreição de Jesus.
Já a segunda viagem foi empreendida em primeiro lugar por Paulo, após o chamado Concílio de Jerusalém, no qual os Apóstolos decidiram não impor aos pagãos convertidos a observância da Lei Mosaica.
O Papa recordou depois que, durante a terceira viagem, a Corinto, Paulo escreve a maior de suas cartas, aquela aos Romanos, que representa a síntese de seu anúncio. Durante esta viagem, São Paulo foi detido e posteriormente conduzido preso a Roma.
"Rezemos - exortou então o Santo Padre – para que o Senhor, que fez Paulo ver sua luz, o fez escutar sua Palavra, tocou intimamente o seu coração intimamente, também a nós faça ver a sua luz, para que também nosso coração seja tocado por sua Palavra e também nós possamos assim dar ao mundo de hoje, que disto tem sede, a luz do Evangelho e a verdade de Cristo."
Após a catequese, dirigindo umas palavras de saudação aos peregrinos presentes de língua francesa, Bento XVI disse: "Que o exemplo de São Paulo nos ensine a testemunhar Cristo incansavelmente e enfrentar corajosamente as provas da vida para colocá-las sob o olhar de Cristo".
"Coloquemos, como ele, as preocupações das nações em nossas orações e no nosso empenho missionário", encerrou.
“Vemos – disse o Pontífice – um empenho que somente se explica por uma alma verdadeiramente fascinada pela luz do Evangelho, enamorada de Cristo, uma alma sustentada por uma convicção profunda: é necessário levar ao mundo a luz de Cristo, anunciar o Evangelho a todos.”
A reflexão do Santo Padre partiu do nascimento de Paulo, natural de Tarso, na atual Turquia, onde Cícero também fora procônsul, por volta de ano 8 d.C. Paulo é um hebreu da diáspora que falava grego, tinha um nome de origem latina e era dotado da cidadania romana.
"Paulo - disse o Bispo de Roma – se apresenta deste modo na fronteira de três culturas diferentes, e talvez também por isso estava disponível para fecundas aberturas universalistas, como se revelou no decurso de sua vida".
São Paulo, prosseguiu, aprendeu também um trabalho manual, aquele de "fabricação de tendas".
O Papa se deteve a seguir na formação da juventude de Paulo, que, com a idade em torno de 12-13 anos deixou Tarso e se mudou para Jerusalém, onde foi educado por Gamaliel, o Velho, "de acordo com as mais rígidas normas do farisaísmo e adquirindo um grande zelo pela Torá mosaica."
" Em virtude desta ortodoxia profunda, que aprendeu na escola de Hillel, em Jerusalém –explicou –, entreviu no novo movimento que se inspirava em Jesus de Nazaré um risco, uma ameaça para a identidade judaica, para a autêntica ortodoxia dos mestres".
Está aí porque, acrescentou, Paulo "perseguiu ferozmente a Igreja de Deus".
Sua conversão ocorreu por volta de 34 d.C. na estrada para Damasco, na Síria, aonde ele ia com a missão de encarcerar os cristãos daquela cidade.
Bento XVI dirigiu então seu discurso para as viagens missionárias de S. Paulo, para exortar os fiéis a seguir o seu exemplo.
A primeira delas, passando por Chipre e pela Anatólia centro-meridional, na Turquia, foi efetivamente confiada a Barnabé, um judeu levita nascido em Chipre, que fora um dos primeiros a abraçar o cristianismo, depois da Ressurreição de Jesus.
Já a segunda viagem foi empreendida em primeiro lugar por Paulo, após o chamado Concílio de Jerusalém, no qual os Apóstolos decidiram não impor aos pagãos convertidos a observância da Lei Mosaica.
O Papa recordou depois que, durante a terceira viagem, a Corinto, Paulo escreve a maior de suas cartas, aquela aos Romanos, que representa a síntese de seu anúncio. Durante esta viagem, São Paulo foi detido e posteriormente conduzido preso a Roma.
"Rezemos - exortou então o Santo Padre – para que o Senhor, que fez Paulo ver sua luz, o fez escutar sua Palavra, tocou intimamente o seu coração intimamente, também a nós faça ver a sua luz, para que também nosso coração seja tocado por sua Palavra e também nós possamos assim dar ao mundo de hoje, que disto tem sede, a luz do Evangelho e a verdade de Cristo."
Após a catequese, dirigindo umas palavras de saudação aos peregrinos presentes de língua francesa, Bento XVI disse: "Que o exemplo de São Paulo nos ensine a testemunhar Cristo incansavelmente e enfrentar corajosamente as provas da vida para colocá-las sob o olhar de Cristo".
"Coloquemos, como ele, as preocupações das nações em nossas orações e no nosso empenho missionário", encerrou.
O próprio Papa Bento XVI nos trás o exemplo de São Paulo, um dos maiores exemplos de evangelização na história da nossa Igreja. Alguém que teve coragem de assumir o chamado de Cristo de maneira incondicional, sem pensar. Todos sabem que São Paulo (ainda chamado de Tarso) era um perseguidor de Cristãos, mas sabemos também que Cristo o chamou e que ele prontamente assumiu. Por isso São Paulo é um exemplo para nós, pois não somente teve coragem de mudar TODA sua vida, afinal de contas ele juntou-se aqueles que ele perseguia de maneira implacável, unindo-se aos mesmos Cristãos aos quais ele pretendia prender.
Seu testemunho e seu amor a Deus foram as armas da qual ele fez uso para tornar-se santo. Será que hoje ao falarmos de evangelização, nós temos ao menos metade desta entrega? Tudo bem que ainda temos muito a melhorar em nossa conversão, nossa doação, mas podemos sim ter São Paulo como exemplo. Ele levou Cristo ao mundo, fez com que o que parecia ser uma “simples seita judaica” se transformasse em uma Igreja que já dura dois mil anos, tendo como pilar a levar a boa nova a TODA a criatura. E isso tudo graças a entrega de São Paulo ao Espírito Santo, deixando que cada gesto seu fosse um exemplo do que é ser SANTO.
E por mais intransponíveis que aparentem ser os obstáculos, o próprio São Paulo nos diz: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” 2Cor 12, 9 -10. Paulo nesta passagem nos mostra que devemos ter coragem e alegria em cada momento que sofremos por Cristo, pois este sofrimento nos ajudará a trazer mais almas para o reino de Deus.
Por isso creio que devemos ser verdadeiros caçadores de almas para Deus, se tivermos isso como objetivo, tenho certeza que ajudaremos a converter corações para nosso lado. São Paulo viajou o mundo apresentando Jesus aos homens, que nós possamos invadir o mundo recolocando Cristo na vida das pessoas. Não sejamos acomodados, pois em cada momento que paramos para descansar, o demônio tenta tirar esta almas das mão de Deus.
Shalom!!!!!!!!!
Por João Cunha