domingo, 22 de agosto de 2010

Como Jesus sofreu - A agonia de Jesus

Relato de Dr.Barbet, médico francês, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo suas dores, que Ele sofreu por nós

"Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte, como a de Jesus.
Jesus entrou em agonia no Getsêmani (jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém) e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Após o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes, é ordenada então a flagelação de Jesus. Os soldados o despojaram e o prenderam pelo pulso em uma coluna do pátio. A flagelação se efetuou com tiras de couro múltiplas sobre as quais foram fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos (provavelmente dois, um de cada lado, e de alturas diferentes), golpearam sua pele com chibatadas, que já havia sido alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue, fazendo com que a mesma se dilacerasse e se rompesse, fazendo com que o sangue espirrasse. A cada golpe Jesus reagia em um sobressalto de dor. As forças se esvaiam e um suor frio lhe impregnava a fronte. Sua cabeça gira e vem uma vertigem de náuseas, calafrios lhe corriam ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto, pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois do escárnio da coroação, com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçaram uma espécie de capacete, aplicando após, sobre sua cabeça. Os espinhos penetraram no couro cabeludo fazendo-o sangrar.
Após isso Pilatos, manda Jesus para ser crucificado. É colocado sobre seus ombros o grande braço horizontal da cruz, que pesava uns 50 quilos. Ele caminhou com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxavam com as cordas durante um percurso de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, caindo frequentemente sobre os joelhos. Seus ombros estão cobertos de chagas. Ao cair, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz, pois cada fio de tecido adere à carne viva. Ao levarem a túnica, se rasgaram as terminações nervosas expostas pelas chagas. Os carrascos o puxam violentamente. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego, apóiam-no sobre o pulso de Jesus e com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. O nervo mediano foi lesado. Uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que o homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos, que provoca uma síncope (desmaio) e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo foi destruído só em parte, e a lesão do tronco nervoso permaneceu em contato com o prego, e quando o corpo é suspenso na cruz, o nervo se estica fortemente. A cada solavanco, a cada movimento, o nervo vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durou três horas. Jesus é elevado e seus ombros se esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram seu crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Ele tem sede, pois não bebera nada desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Os músculos de seus braços se enriquecem em uma contração que vai se acentuando, deixando os deltóides e os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam, os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um “assobio agudo”, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Ele é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não conseguem esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem de órbita. Mas, lentamente, com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Então, Jesus falou: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida seu corpo começou afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeçou. Moscas atraídas pelo sangue que ainda escorria e pelo já coagulado zuniam ao redor do seu corpo, mas Ele não as podia espantar. Logo depois o céu escureceu, o sol se escondeu, a temperatura diminuiu. Às três da tarde, depois de uma tortura que durou três horas, todas suas dores, sua sede, as cãibras, a asfixia, e o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento:
"Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)". Então Jesus grita: "Tudo está consumado!", e logo em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E depois de todo este sofrimento, Ele, Jesus Cristo, morre."




Ele morreu, sim. Mas morreu por todos nós, morreu por mim, que estou lhes escrevendo neste blog, morreu por vocês caros leitores, morreu pelos seus familiares, por seus amigos, enfim. Pense um pouco,...pense,...pense nas horas que reclama de sua vida e de seus problemas e compare com o sofrimento Dele. Jesus Cristo morreu para nos salvar! Para nos dar nova vida! Morreu demonstrando o seu imenso e inefável amor! Mesmo assim, em grande parte das vezes, não valorizamos o que por nós, Ele fez. A sua humilhação, o seu sacrifício, a sua dor. Sei que não sou o melhor exemplo de pessoa, que já errei muito, mas espero que, como eu, todos que lerem este texto se sensibilizem, e que este texto sirva para fortalecer nossa fé, e nos tornar cada vez mais fortes para a batalha contra o mal.



AMEM E GLORIFIQUEM JESUS, EM TODOS OS DIAS DE SUAS VIDAS, e retribuam o sacrifício que Ele fez, admirem-no, orem, agradeçam, façam com que sua morte não tenha sido em vão, e façam com que mais pessoas possam conhecer o nosso salvador, o nosso líder, que nos guia, que nos ilumina, que nos ama independente de cor, raça, crença. Sim, Ele ama a todos, Ele se preocupa com todos, Ele cuida de todos, e sempre vai estar nos esperando de braços abertos, basta termos fé e crer, e acima de tudo, sermos líderes como Ele, evangelizarmos e fazermos com que Ele seja parte fundamental de nossas vidas.






Por Cassiano

2 comentários:

  1. Bom, já falei pro Cassiano o que achei desse texto, mas vou falar aqui também. Ótimo! Maravilhoso! Tanto a descrição do médico da morte de Cristo, como o conclusão ali que nos mostra o que devemos fazer mesmo. E está certo, lendo isso nos faz pensar se realmente estamos dando o nosso melhor pra Ele.
    Parabéns de novo!
    beijos

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  2. Bah, muito legal!!! Ele é o cara, e o texto coloca toda coragem que Ele teve, Sua natureza humana sofreu td aquilo e por nós.
    Belíssima conclusão final Cassiano, tua caminha estás apenas começando, mas tua consciência mostra que estas levando a sério tua conversão.
    Dá-lhe PP.
    hehehhe

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