sábado, 6 de novembro de 2010

Dia de finados

 O dia dos fieis defuntos é o dia em que nós fazemos memória de nossos entes queridos falecidos. É uma data que reúne em torno da mesma verdade e dos mesmos sentimentos a todas as pessoas independentemente do credo que exerce, da cor que possui. O mais importante é a pessoa estar presente nestes momentos tão difíceis, fazer uma oração e confiar na ressurreição. Cultivar a memória das pessoas falecidas é algo que está enraizado na própria pessoa humana como ser racional.
Quando visitamos as sepulturas de nossos entes queridos, que já partiram para a eternidade, renovamos dentre de nós a gratidão e o amor a eles e asseguramos que os valores por eles ensinados continuam sempre vivos na nossa vida.
A morte não é algo de outro mundo, é um processo natural. O corpo formado pela matéria termina desfeito, ao passo que a alma continua viva para a eternidade. Com a morte assumimos um corpo glorioso.

A teologia católica descreve o sentido da morte, e o celebra na liturgia das exéquias, da seguinte forma:

"Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada".
Realmente, a morte, que além do decurso natural é fruto do pecado, é transformada por Jesus Cristo, o Filho de Deus, que sofreu também a morte, própria da condição humana, mas transformou a sua "maldição em bênção" (Cat. 1009).

Segundo a doutrina católica, é preciso reafirmar, com muita clareza que:
- Jesus Cristo é o único Revelador do Pai e das verdades acerca do homem e do mundo.
- a vida é uma só, e depois, a eternidade. Não existem outras vidas terrenas (passadas ou futuras). O cristão, em nome da própria fé, não pode aceitar outra doutrina a não ser a que a Bíblia Sagrada lhe revela, reafirmada pela Tradição e interpretada pelo Magistério.
- Jesus Cristo é o único Salvador que morreu na cruz para a remissão dos pecados, oferecendo a salvação a todos, sem exceção alguma.

Jesus Cristo vence a morte morrendo na cruz, e, ressuscitando dos mortos, nos mostra que o Pai o ressuscita em corpo glorioso. Após a ressurreição Jesus não está mais no tempo e espaço, mas na eternidade. O céu não é um lugar, mas um estado, um estar sem tempo marcado e sem espaço, porque o eterno sempre é. A eternidade, o céu, é estar com Deus para sempre. Acreditamos na ressurreição dos mortos, não acreditamos na reencarnação. Deus pai não coloca alma velha em corpo novo, ele faz novas todas às coisas.


Jovem que é apóstolo de jovem crê e anuncia: não existe reencarnação, mas sim ressurreição!


Por Israel de Nazaré Borges

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